CONSELHEIRO



Mais uma vez na história o fogo dos sãos cobria desgraças sobre as covas dos abandonados, loucos de sede, fome e vida.
Eis o que eram, na grandeza do céu e terra, uma sombra de ilusão no solo morno de um sonho perdido na poeira e pólvora.
Nunca mais Conselheiro apareceu por entre os vultos de papeis assinados por um doente de domínio entre ouro e latifúndio. Deus assim quis que tudo fosse um inferno e que a paz não batesse a porta dos anjos condenados.
Menos brilho igual eu vejo hoje na corte dos novos senhores de patente rés e multidões que compram sua própria servidão.
No fim sobrará novamente um velho, dois homens e uma criança, na frente dos quais rugiram raivosamente cinco mil soldados?

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