ÁCIDO & ÓPIO

Maria Firmina dos Reis - uma voz além do Tempo. Fazendo uma releitura da obra e vida desta mulher, símbolo de resistência e luta contra a escravidão, que foi esquecida por mais de um século, além de sua extrema importância na construção da literatura afro-brasileira, que o Núcleo Atmosfera de Dança - Teatro, com patrocínio do Banco da Amazônia, apoio do Grupo Universitário de Teatro (GUT), Núcleo de Acessibilidade da UFMA, Museu de Artes Visuais, Pajama Produções, Escola de Cinema/IEMA e Guajajara Filmes, estreia nos dias 30 e 31 de outubro no Museu de Artes Visuais (Rua Portugal, 273, Praia Grande), o espetáculo “Maria Firmina dos Reis- uma voz além do Tempo”.   O espetáculo “Maria Firmina dos Reis - uma voz além do tempo” é fruto de uma pesquisa da atriz maranhense Júlia Martins à respeito da primeira romancista afro- brasileira e maranhense que deu voz ao feminino e que através da literatura criticou as injustiças de uma sociedade machista, racista e escravocrata que...

- Cara por que você não fala comigo desde a eleição? foi apenas um voto eu não fiz nada contra você. - você não fez nada contra mim, tem certeza? Você votou num cara que me odeia, que me chamou diversas vezes de escória, disse que iria me exterminar, me chamou de vagabundo e ainda usou um pedestal pra mostrar como iria me metralhar, que iria varrer os “vermelhos” da face da terra, esses “vermelhos” a quem ele se refere sou eu, sou a esquerda que ele tanto abomina, você sabe muito bem disso, você sempre soube. Você votou num cara que acha que eu não sirvo nem pra procriar, que eu tenho que me adequar à maioria ou então desaparecer, ele disse isso em público, sem vergonha alguma sob seus gritos histéricos de alegria, eu sou essa minoria e você sabe muito bem disso, eu sou negro, índio e pobre, você sempre soube disso. Você votou em um cara que odeia a minha esposa, a minha filha, a minha irmã, ele mesmo disse, eu não vi isso em uma corrente de whatsapp daquelas que você ...

A proximidade da ilha de São Luís da linha do Equador, mais precisamente a 2 °   nos afeta no bom sentido em diversas formas, o clima quente proporciona pouca roupa, ritmos calientes e uma cultura influenciada por essa temperatura alta, aí entram as variadas manifestações musicais que diversificam os modos e jeitos dos povos dessa região. É nessa vibe e localização geográfica e cultural da  Ilha do Amor , ou quem preferir  Jamaica brasileira  que vai rolar mais uma vez a festa a  2Graus da Linha do Equador . O local escolhido dessa vez foi a ASBOA , entidade que vive o surf em São Luís, além de práticas ligadas ao meio ambiente e conscientização social. E no roteiro uma programação diversa, Beto Ehongue e o DJ Ti Call comandam a Awá Sound System - DJ Set - com muito reggae, seus estilos além de outros ritmos quentes pra botar o corpo pra balançar, ademais, a dupla mandará ver também uma live junto a outros convidados com canções que unem o e...

Nessa sexta o Odeon Sabor e Arte abre as portas para o ritmo contagiante da Jamaica brasileira, é o Reggae Resistência adentrando os ouvidos e mostrando a cara, e   nessa sintonia se apresentam a Casarão Verde Reggae Band e Beto Ehongue & Awá Sound System. A Casarão Verde Reggae Band carrega consigo a conexão entre o reggae, negritude e resistência nos guetos de São Luís, uma latente histórica e constante no contexto cultural do Maranhão. Com composição que conseguem apresentar as vivências e os valores dos(as) integrantes da Banda que são oriundos de comunidades periféricas de São Luís, onde de fato "o reggae é a lei”. O show apresenta um diálogo com cotidiano junto com a narrativa dos dilemas das pessoas que vivem na Jamaica brasileira, a vontade de transformar em melodia as reflexões de quem (sobre) vive pelos guetos e vielas da ilha do reggae, tudo isso combinado, torna-se grande diferencial e receita para a Banda que apresenta um jeito genuíno de fazer esse est...

Um novo encontro está agendado e mais uma vez a celebração de modos, vertentes e gerações da o tom. A Festnias acende no coração do centro histórico de São Luís a fogueira criativa da inquietação guarnicendo para o período de maior representatividade cultural de nosso povo, o São João. E para essa noite teremos o cantor e compositor Josias Sobrinho tocando suas mais conhecidas canções agora numa versão eletro-acústica, que trará ele próprio na voz e violão, as armas MIDI de Beto Ehongue , a guitarra de João Simas e a percussão de Thierry Castelo além da participação de Jéssica Góis (ex- Pé de Jinja ). Outra grande atração é George Gomes , ou se preferir pode chamar A Radiola Viva, trabalho maranhense de reggae que é destaque no cenário por possuir um estilo próprio que une os três ritmos mais populares da cultura regional (reggae, tambor de crioula e o bumba meu boi), na qual desempenha funções de vocalista, baterista, compositor e arranjador. E botando ainda mais lenha ...

Com provável origem nas festas antigas que reverenciavam o renascimento da natureza em festivais pagãos,  em homenagem ao deus   Saturno e incorporado pelo calendário católico, começou o carnaval. Mas foi no Brasil que essa festa popular e democrática alcançou a apoteose de alegria, irreverência e liberdade, que por 3 dias toma conta de todas as ruas   do país. No final do século XIX começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos corsos . Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e em grupos desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais. Mas foi a   partir do anos 50 que o carnaval deixou de ser uma manifestação popular pra ganhar status de um espetáculo grandioso visto e conhecido por todo o mundo. A escola de samba carioca Salgueiro ajudou o carnaval brasileiro a passar por uma transformação...